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6.01.2011

Absurdo.

Uma confusão de sentimentos que beira o absurdo.

Difícil pra mim admitir muitas coisas, mas o faço sempre que escrevo, te dizendo, portanto, algumas verdades aqui.

Nesse texto, que é um prólogo, somente, do que sinto, digo que me sinto um tanto quanto louco quando penso em ti.

Não posso dizer ainda que vou te amar para sempre ou que pretendo ser o pai de teus filhos, mas posso, nem que seja para tirar de meus ombros esse peso, dizer que tu fizeste enorme diferença para mim nos últimos meses e dias.

Aprendi há algum tempo que nenhuma forma de comunicação limita ou inferioriza a convivência humana, podendo te afirmar que me sinto mais íntimo e próximo de ti mesmo levando nosso relacionamento, na maior parte do tempo, por vias da internet e telefone celular.

Percebe-se que é plausível, afinal, após uma ligação inesperada no fim de uma madrugada qualquer de sábado que trouxe grande regozijo, ao menos para mim.

...

Sinto-me acuado como um animal indefeso recém saído de um zoológico em meio a indiferente selva quando estou perto de ti. Exagero, talvez, mas prefiro dizer que não, que é a mais pura verdade dita com a mais pura cara de pau.

Quantas vezes me senti dessa forma?

Suficientes vezes para poder dizer que sei bem onde me encontro, apesar de me sentir perdido com tudo isso. Me sinto perdido muito por não conseguir acreditar na tamanha alegria que sinto, apesar de estar, todavia, bem localizado, se é que podes me compreender. Deslumbrado pode ser a palavra correta para isso... Divaguei...

Meu coração bate, sempre que penso em ti, da mesma forma que bate quando recebo um grandessíssimo e lindo presente, da mesma forma que bate quando me emociono ao pensar que um plano meu se realizará ou, para o teu entender, da mesma forma que bate o coração de uma criança ao ver um fantástico filme de fantasia, heróis e mágica em uma gigante tela de cinema.

Quantas vezes me senti dessa forma?

Uma.

Não sei mais se são tão confusos tais sentimentos.

Temo que não sejam recíprocos, de qualquer forma, e foi com esse temor que comecei a escrever tal carta para ti.

Percebo que tu tens as tuas ocupações com estudos, família e amigos, mas ainda me sinto inseguro para afirmar que somente por elas tuas atitudes vão mudar e que, com o baixar da poeira, tu correrá novamente para meus braços.

Entende que, com isso, não estou sendo egoísta, porém, sim, cauteloso com os meus e os teus sentimentos.

Imagino que seria ruim até mesmo para ti se essas minhas tais sensações acabassem extravasando e fugindo de meu controle.

Mais uma das minhas inseguranças mora em teu senso de liberdade. Faria isso tudo com que tu me interpretasses mal? Espero que não, mas posso pré-argumentar tal circunstância com: Não. Que homem de pouca fibra escreveria tudo isso para uma mulher como tu?

...

Termina que, com medo, não sei se te entrego meus segredos.

É madrugada do dia 19 de maio de 2011. Um simplório início de quinta-feira.

Acredito que seja isso.


Acredito que posso te fazer feliz.

Acredito que poderia viver, afinal, te tendo ao meu lado.

Acredito que te amo.

O que me dizes?

PS.: Dia primeiro de junho. Obrigado por tudo.