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5.13.2010

Postando novamente e dando continuidade para a minha pequena 'novela'. :)
Como puderam perceber, a personagem estava em um momento bastante tenso de sua vida.
Porém, bons amigos sempre vão estar lá.
Correto?
Boa viagem a todos.
...
-Cara, tu ta afim dela de verdade?
-Acho que sim...
-Por que não vai falar com ela, meu?
-Olha ela... olha eu. haha!
-Assim, também, não dá...
O medo quase se materializa, como um monstro que para diante de mim, quando penso em conversar com uma menina.
Vai entender...
Nunca tive medo de escalar muros, pular de pontes, ir até a parte do mar em que meu irmão dizia ser perigosa, entrar em pátios alheios para pegar a bola de futebol, mas, disso, eu tinha medo.
"O que vão pensar de mim se ela me cortar?", meu ego dizia.
Ora, nada iria acontecer. Meus colegas, talvez, soltassem algumas risadas, mas nada além disso.
A vontade, todavia, de ter alguém do meu lado para me dar aquela sensação de chamego e carinho, era muito grande. Não nego, chorei algumas vezes por me sentir carente, mas entendia isso como uma 'frescura' minha.
"Quem precisa de uma namorada!?"
Engraçado, tinha muitos amigos naquele colégio, parece até que meu plano de aceitação havia dado certo! O engraçado, porém, não é isso, é o fato de que um dos meus amigos, sempre que conversava comigo, dizia estar apaixonado.
Ele tirava meninas do bolso dele para namorar/se apaixonar! Corrigindo, do meu bolso.
Eu comentava com ele que estava afim de alguém e ele, como um vulcão adolescente pronto para explodir num mar de hormônios sexuais, corria atrás daquela pessoa e, como num passe de mágica, roubava ela de mim. Nem considero muito correta a expressão "roubar", mas, eu me sentia assim.
O mais incrível disso tudo é que ele sempre se apaixonava e depois terminava com a menina com uma velocidade ainda maior do que a sua vontade de me passar para trás.
Conforme o tempo ia se arrastando, percebia o quanto as coisas eram estranhas na sociedade.
Não estou falando de mendigos na rua, de mães jogando filhas pela janela ou do governo que nos rouba enquanto gritamos 'gol!' diante da TV, mas, sim, da perda de alguns valores como a amizade, o amor, a honestidade...
Irônico como isso acaba sim abrangendo todas essas coisas que citei, mas não quero chegar nesse assunto. Não agora.
...
Blink182, I Miss You.
Apesar de ser um tanto quanto melancólica e 'dark', é uma música que expressa bem algumas coisas.
"Hm, como se a saudade não fosse um sentimento de baixa vibração e melancólico."
Sinto tanta falta de tantas coisas. Meu pai pouco fica em casa, o sofá de visitas de um quarto qualquer do quarto andar do Hospital de Clínicas de POA era seu novo lar.
Minha irmã quase não vem pra casa, e, quando vem, passa pouco tempo.
Meu irmão continuava lá, mas todas as tarefas da loja ficaram com ele. Somando isso ao outro trabalho dele, era difícil eu ter algum tipo de contato familiar.
Quando as coisas vão mudar? Ou, reformulando: vão voltar ao normal?
A vida era tão mais gostosa antes dessas mudanças...

4 comentários:

  1. Qualquer erro que tiver, me corrijam!
    Estou com bastante sono e um pouco ansioso. :B
    bjs

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  2. dalhe aléquiz \o/
    tá mandando bem aí jão, continue ^^

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  3. Sabe, eu posso dizer que entendo completamente TUDO o que tu quis dizer aí. Isso tudo acontece MESMO, e sem ao menos a gente querer. Eu até tô meio que passando por algumas dessas fases aí, e é tudo isso que vai fortalecer a gente, que vai nos ensinar. Vai nos ensinar, até pq a VIDA de um adulto mesmo é pior do que isso que a gente passa, é lembrar que isso serve de aprendizado.
    Tu tá mandando muuito bem, parabéns pela escolha correta das palavras, a moldura do texto tá bem bacana! Como já diria o Bívis: ''Vai fundo que tá raso.''

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  4. well well... pra quem vai no total na quinta-feira, tu escreve muito bem.
    subiu 1% no meu conceito hehe

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