É o tipo de coisa que faz você querer matar e amar ao mesmo tempo.
Boa viagem.
Boa viagem.
-"Eu preciso de você aqui! Só você pode me completar, então, por favor, volte..."
Esse discurso é familiar, não é?
Todo ser humano já passou, ou vai passar, por uma situação parecida.
Tragam o rum! Vamos comemorar, afinal, descobrimos algo em comum!
Entretanto, vamos encarar a realidade:
Você não a quer de verdade. Não! A conversa toda vem de seus instintos, ou intestinos, que estão dizendo que você nunca mais vai encontrar outra pessoa.
Calma... aceita um chá, ou, quem sabe, um Marlboro?
Esse ódio todo que veio agora... Parece familiar também, não?
Sente que esse ódio está passando e que agora vem a tristeza lhe perturbar o dia?
Que previsível!
O seu corpo não reage bem a perdas. Experimente um dia qualquer falar com uma criança aleatória na rua. Ela provavelmente vai te estranhar e sair correndo, chorar ou, até, te xingar, dependendo do nível da família dessa pequena criatura. Essa experiência vai te causar mal estar. Pode rir, fingir que não está envergonhado, mas seu corpo se abalou.
Sua mente diz que não, mas seu corpo está ali, deixando o rosto avermelhado e disparando adrenalina, caso teus companheiros macacos não gostem do fato de tu ter conversado com o filho deles e tentarem te atacar.
Isso passa depois de alguns minutos, ou segundos, e você volta a viver normalmente.
Isso é instinto.
Se você sente a falta dessa pessoa você só está alimentando o clichê.
Pense nisso.
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